Sou pequeno, muito pequeno. Vivo em uma linda casinha, que Deus fez, em você, pra mim. Tenho alimento o dia inteiro esperando dizer um dia, com o maior prazer do mundo: Mamãe! Papai!
Quero gritar de alegria, quando..., algo amargo e cruel consome o meu ser, destruindo-me em uma acidez , qual fogo ardente, sem me deixar uma possibilidade de dizer: Não, mamãe! Por favor, me defenda, sou seu filho(a).
Queria amar, brincar, gritar, sorrir, até mesmo chorar, mas....Quem deveria me amar, pelo próprio encanto da natureza, permite que seu egoísmo destrone a grandeza que Deus lhe concedeu, Amor de Mãe, se tornando meu terrível algoz.
Gostaria de jogar bola, conversar, ir ao cinema, brincar na Escola, estudar, rezar... Mas fui vencido, sem poder me defender, pela loucura de um gesto sem medidas, que profana um sacrário, tecido carinhosamente por Deus, a minha primeira casinha.
Mãe, o nome mais lindo entre as criaturas, por maior que seja o motivo, deixe seu filho(a) amar como você amou, brincar como você brincou, sorrir, cantar como você sorriu, cantou... e jamais permita que um pílula corrosiva, ou as mãos de quem quer que seja, profanem o sacrário que Deus lhe concedeu.
Você é grande e não entre nesse poço profundo, fabricado pela sociedade incrédula e má, que não teme a Deus, destruindo a grandeza do seu amor.
Escute, cuidadosamente este meu grito: MAMÃE, EU QUERO AMAR!
Pe.Romeu
Recife, 21 de maio de 2013
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