sábado, 28 de setembro de 2013

REFLEXÕES: "Sorrir, dom de Deus"

Sorrir, dom de Deus

Sorriso encanta. É próprio da criatura impregnada de paz. Somente nesta paz, origem do amor a Deus, alguém poderá sorrir o sorriso de uma criança. Como é delicioso ver uma criança, ainda nos braços da mãe, sorrir. É como se fora, em outro mundo, escutando a voz da paz. 
Hoje em dia tudo parece chorar! Isto acontece, quando a ausência de Deus se faz presente.
Procura-se o prazer, sem medidas e logo uma consciência cheia de dor. Procura-se uma liberdade desenfreada, e logo a anarquia, a decepção, a tristeza e a angústia. Procura-se a riqueza, e, nesta caminhada sem ritmo, numa correria sem pudor da honestidade. Procura-se a glória que se endereça, rápido, para a tirania do desprezo do outro, que um dia lhe foi útil. Procura-se “ grandeza “inócua, vazia de tudo, vazia de dignidade, de humanidade. O homem se animalizou, mergulhando no túnel da escuridão, verdadeiro buraco negro a procura do brilho de estrelas, ainda sorridentes, e mergulhá-las numa depressão louca de sofrimentos.
Precisamos voltar a sorrir. Precisamos de Deus. Precisamos de paz. E, com o Amor na vida e com a Paz no coração, voltaremos a ser aquela criatura, moldada por Deus, com carinho, e sorrir como uma criança sorri.
Essa é, simplesmente, a expressão, mais maravilhosa, de um ser que pertence ao amor. 

-Monsenhor Romeu da Fonte, Pároco da Matriz da Torre.


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