quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CNBB lança campanha Voto Consciente – Eleições 2012

Com o intuito de contribuir com o fortalecimento da democracia do País, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), atendendo ao convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lançou no último dia 6, a campanha “Voto Consciente – Eleições 2012”. Com esta iniciativa, a Igreja do Brasil pretende dar orientações aos seus fiéis e a todos os cidadãos, firmadas na ética e na cidadania à luz do Evangelho, para que assim, cada eleitor possa exercer seu direito ao voto de forma livre e consciente. A campanha da CNBB tem a parceria do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte, responsável pelo produção de vídeos intitulados “Voto na cidade”. As reportagens discutem temas ligados ao processo eleitoral brasileiro. Além disso, no link da campanha, disponível no www.cnbb.org.br, qualquer pessoa pode fazer o download de spots para rádio e acessar um texto com indicações de cinco modos de agir para que o voto consciente ajude a construir de fato a cidadania. “Assistimos, infelizmente, a um forte desencanto da população em relação à política. Contribuem para isso, mais que as inúmeras denúncias de corrupção e desvio de conduta, a impunidade e a complacência com os culpados. A campanha que lançamos neste momento quer contribuir exatamente para a recuperação da política como a construção do bem comum, recolocando-a no patamar do qual jamais deveria ter saído”, afirmou o Secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. Na encíclica Deus caritas est, o papa Bento XVI lembra que “a Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça”. ”São iniciativas cidadãs dessa natureza que ajudarão a tornar as eleições limpas e a recuperar a política que, do ponto de vista da ética. Solicitaremos às dioceses e paróquias a ampla divulgação de todo este material que já está disponível no site da CNBB e que, evidentemente, não se restringe ao uso das instituições católicas.”, disse dom Steiner. Com informações da CNBB

Nenhum comentário:

Postar um comentário